Por: Luziane de Oliveira Alves, 3º C
O documentário O Dilema das Redes, situado na plataforma Netflix, mostra os perigosos impactos da tecnologia na humanidade. No contexto atual, as redes sociais estão no topo quando se fala em fake news, que, de forma manipuladora, conseguem levar o receptor a acreditar nas suas “belíssimas” fontes noticiosas, cujas aparências mascaram as falsas informações. Diante deste cenário, é evidente que, não só a mídia, mas também a falha educacional contribuem com o revés.
Em primeiro lugar, é imperioso destacar a influência da mídia na problemática. A esse respeito, o jornalista brasileiro Caco Barcelo cita: “a culpa não é de quem não sabe é de quem não informa”. Por um viés analítico, o pensamento do jornalista está associado à mídia, uma vez que sugere o seu papel de informar. Porém, como a mídia está voltada para o retorno financeiro, as notícias falsas se proliferam para ter mais engajamento, audiência. Dessa forma, torna-se visível que a manipulação midiática representa um preocupante empecilho para a superação das desinformações.
Além disso, é necessário salientar o descaso educacional como um agravador do impasse. De acordo com o filósofo Pitágoras, a educação é o melhor meio para as mudanças favoráveis da sociedade. Entretanto, tal pensamento não se conecta à lacuna educativa que não aborda o extra tecnologia digital aos seus discentes, assim facilitando o golpe da desinformação.
Por fim, é preciso combater as fake news. Para tanto, é dever do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) realizar fiscalização avançada com intuito de diminuir as notícias falsas. Do mesmo modo, cabe à escola implementar palestras sobre o eixo tecnológico, a fim de lecionar seus estudantes sobre a integração digital. Feito isto, será possível combater as falsas notícias no Brasil.
Por: Igor dos Santos Bezerra, 3º B
Theodor Adorno, filósofo contemporâneo da Escola de Frankfurt, acreditava que os meios de comunicação são usados pela mídia como forma de exercer controle sobre a população e torná-la alienada. Nesse contexto, as fake news apresentam-se como forte instrumento de manipulação, sendo a internet um dos principais meios para disseminá-las. Assim sendo, é necessário que haja um maior desenvolvimento crítico dos cidadãos contra a alienação da sociedade.
Primeiramente, nota-se que a falta de pensamento crítico dos indivíduos é um dos fatores mais relevantes para que sejam facilmente influenciados por referências falsas e as espalhem, criando assim uma leva de desinformações. Citando caso análogo, na pandemia de COVID-19, houve um grande número de “especialistas”, nas redes sociais, divulgando informações de teor duvidoso sobre a vacinação, o que causou um aumento do cálculo de mortes. Portanto, é notável a consequência da carência analítica.
Em segunda análise, é evidente que o mundo midiático detém um poder difusível e persuasivo sobre o seu público consumidor. A título de exemplo, contemporaneamente, a influenciadora digital Virgínia Fonseca lançou sua nova linha de cosméticos a um custo relativamente elevado. Entretanto, bastantes pessoas a compraram sem sequer questionar. Isso ocorreu em razão do status da influencer, fazendo com que seus seguidores fossem induzidos a obter o produto impensadamente. Logo, demonstra-se como uma comunidade pode tornar-se alienada e parar de pensar por si mesmos.
Diante disso, é preciso que as escolas, que são instituições responsáveis por estimular esse pensamento crítico, implementem projetos pedagógicos que visem ao aprimoramento do senso lógico. Esses planejamentos didáticos podem incluir atividades interpretativas, analíticas e reflexivas como debates entre os discentes, relatórios de leitura e resenhas críticas, com o propósito de criar cidadãos questionadores aptos a contestar as notícias diárias.
Por: Janissa Santos, 3º C
Um adolescente divulgou fake news de massacre em escolas de Minas Gerais em rede social. Referindo-se a tal contexto, as informações não verídicas, por parte de pessoas mal intencionadas na web, tem sido um transtorno na sociedade atualmente. Com efeito, hão de ser analisadas as causas que corroboram para esse grave cenário: a desinformação e a ausência de segurança no espaço virtual.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que informações sobre as precauções quanto ao uso de rede virtual têm sido precárias para o corpo social. Sob essa ótica, na época de grande estigma aos negros em 1863, nos Estados Unidos, as penosas brutalidades aos escravos negros do sul eram tidas como propagandas falsas aos nortistas brancos, após a divulgação do fato “Peter Chicoteado”, que viralizou por meio de cartões de notas. Tal contexto histórico, atrela-se à cautela de transferir informações com base comprovada em fatos.
Ademais, a segurança no espaço virtual, especificamente em redes sociais, padece de notícias inautênticas. Nesse sentido, no dia 24 de abril de 2023, foi levantado, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei das fake news cujo objetivo é suspender quaisquer disseminações de dados enganosos. Com a falta de concretização de tal legislação, os perigos das fake news continuarão sendo um obstáculo no uso da internet.
Portanto, o Ministério da Educação deve desenvolver palestras com o objetivo de conscientizar primariamente os jovens que tendem a estar inseridos nas redes. E, por parte da Legislação Brasileira, deve-se idealizar leis eficazes que sejam de suma prontidão. Com tais medidas, o que ocorreu em Minas Gerais que foi dissipado como fake news por um adolescente não será mais uma realidade presente na sociedade brasileira.
Por: Reberson da S. Jerônimo, 3º C
Uma notícia divulgada sem ter a certeza de que está devidamente certa pode espalhar para as outras pessoas uma conversa errada. Isso não é bom, pois pode gerar diversas polêmicas e acabar a reputação de alguém que seja pessoa famosa ou não. As fake news são divulgadas por aparelhos de comunicação como se fossem informações reais, acerca de vários temas como esportes, doenças, mundo dos famosos, sobre o governo, entre outros.
Muitas vezes, pessoas que não sabem diferenciar não buscam de onde vieram essas informações e acabam publicando nas suas redes sociais sem ter a total certeza sobre o assunto que está divulgando. A expressão fake news tem sido substituída por uma palavra que tem o mesmo significado: desinformação.
Nesta época, estamos lidando seriamente com esta complicação que também prejudicou bastante no tempo da pandemia, quando as pessoas acreditavam em tudo que os sites publicavam e divulgavam sem ter a certeza.
Para acabar com as notícias falsas, é preciso analisar se a informação é verdadeira, também se pode pesquisar em outros sites para tirar dúvidas, se correspondem corretamente. Feito isto, postar para as pessoas verem e assim espalhar corretamente a notícia. Essa é a melhor forma.
Jéssica Silva Xavier, 3 º C
No contexto atual, sabemos que as fake news estão sempre presentes tanto no mundo virtual como no real. Deve-se ressaltar que, dependendo de quem compartilha as notícias falsas, muitas vezes, passa por verdade. Além disso, é de extrema necessidade que toda a população tenha em mente que deve ser verificado o portal ou site de notícias compartilhadas.
De fato, deve-se verificar mais o mau uso da tecnologia virtual, pois com tantos problemas que a humanidade tem que se preocupar, esse é mais um deles. Diante do exposto, é possível criar mais leis rigorosas para este público que utiliza a internet para fins de propagar notícias falsas, pois por muitas vezes deixam danos irreversíveis para quem está diretamente citado na notícia compartilhada.
Dessa forma, a notícia compartilhada precisa ser pesquisada em outros veículos de grande alcance de divulgação. E sempre desconfiar de certos tipos de títulos absurdos, pois essa é uma das melhores formas de distinguir uma notícia real da fake.
Uma das principais fontes das fake news, ou melhor dizendo, um dos focos mais usados são as celebridades, pois, geralmente, é um assunto que grande parte da população do mundo quer saber. Por falta de informações, corre-se grande risco de confundir uma notícia falsa com algo verdadeiro e vice-versa, além do grande perigo de compartilhar algo falso e ser preso.
Isakiel Victor dos Santos, 3º C
É de conhecimento geral que as fake news são notícias que podem virar um problema para aqueles que as veem, mas por que essas notícias falsas podem se espalhar tão rápido? Por quanto tempo elas podem durar? E quanto dano podem causar às pessoas?
De fato, as fake news podem nos causar danos. Como o caso de Fabiane Maria de Jesus, que, em 2014, foi uma das muitas vítimas das notícias falsas, e isso nos mostra que todos nós podemos nos tornar uma dessas vítimas. Por isso, antes de tirarmos conclusões ou fazermos algo a respeito, devemos nos informar sobre o ocorrido.
Dessa forma, podemos impedir que casos semelhantes ao de Fabiane Maria de Jesus se repita e podemos impedir que as fake news continuem espalhando-se e causando dano às pessoas.
Que redações bem elaboradas, parabéns a todos.
Em especial meu aluno Igor ( 3B), trazendo com arcabouço introdutório um filósofo estudado em nossa aula de filosofia. Gratificante demais.
– É isso, o sabes se conectam, dialogam e embasa opiniões, argumentações e permitem a construção de novos saberes.
Parabéns.
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