No Brasil, os acidentes envolvendo motociclistas configuram um dos principais desafios para a mobilidade urbana e para a saúde pública. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a preservação da vida deve ser priorizada nas vias. Contudo, a realidade nacional demonstra que os sinistros com motociclistas resultam em graves impactos hospitalares e sociais. Dessa forma, é urgente discutir a segurança viária sob a ótica da responsabilidade coletiva da atuação estatal.
Sob esse viés, observa-se que os motociclistas estão entre os mais vulneráveis no trânsito, devido à falta de proteção física nos veículos de duas rodas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o sinistro de trânsito figura entre as principais causas de morte de jovens no mundo, o que reforça a gravidade da situação. Nesse contexto, campanhas educativas que estimulem a direção consciente tornam-se fundamentais para reduzir sinistros e promover alta segurança.
Ademais os impactos desses acidentes extrapolam a esfera individual e atingem diretamente o Sistema Único de Saúde. Segundo dados do Instituto de pesquisa Econômica Aplicada, os custos com internações e tratamentos de vítimas de acidentes de trânsito ultrapassam bilhões de reais anualmente, sobrecarregando hospitais e desviando recursos que poderiam ser destinados a outras demandas.
Logo, torna-se essencial a criação de políticas que priorizem a preservação e o fortalecimento da infraestrutura viária. Portanto, para reduzir os impactos dos sinistros envolvendo motociclistas, o Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito, deve ampliar investimentos em vias mais seguras com sinalizações adequadas e fiscalização tecnológica. Assim, vidas serão preservadas e a sobrecarga do sistema público diminuirá.
Redação produzida pela estudante Letícia Kézia, do 3º Ano do Ensino Médio, durante o Projeto A escrita dialética em plataformas digitais, durante o ano letivo 2025.
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No Brasil, o sinistro de trânsito envolvendo motociclistas representa um grave problema social e de saúde pública. A alteração do Código de Trânsito pela Lei 14.599/2023 que substitui o termo acidente por sinistro mostra que tais ocorrências são preveníveis. No entanto, boletins do Hospital de Trauma de João Pessoa e Campina Grande revelam milhares de atendimentos apenas em 2025, o que evidencia a dimensão da questão.
O impacto econômico e social é expressivo. Conforme pesquisa, em 2024, internações de motociclistas custaram cerca de R$ 257 milhões ao Sistema Único de Saúde, sendo a maioria das vítimas jovens entre 20 e 39 anos. Isso gera sobrecarga hospitalar e prejuízos à economia, pois compromete a produtividade e o sustento de famílias. Assim, o sinistro deixa de ser apenas uma tragédia individual e torna-se um entrave ao desenvolvimento nacional. Além disso, a negligência nas vias públicas revelam que 90% dos motociclistas mortos no Rio de Janeiro não utilizaram capacete, o que amplia a gravidade do problema. Essa imprudência somada à fiscalização insuficiente ajuda a explicar os mais de 4000 atendimentos de motociclistas registrados em João Pessoa, no primeiro semestre de 2025. Logo, a fragilidade do cumprimento das normas de trânsito potencializa o impacto dos sinistros na saúde pública.
Diante disso, medidas devem ser adotadas. O Ministério da infraestrutura, em parceria com o Denatran e secretarias estaduais de educação devem promover campanhas educativas sobre o uso do capacete e direção responsável, por meio de redes sociais, rádios e palestras em escolas, a fim de conscientizar os jovens condutores. Paralelamente, o Governo Federal, em conjunto com órgãos de trânsito estaduais deve intensificar a fiscalização com câmeras inteligentes e radares móveis, garantindo a punição por infrações. Portanto, os sinistros de trânsito envolvendo motociclistas não são fatalidades inevitáveis, mas problemas preveníveis. Somente com educação, fiscalização e políticas públicas consistentes será possível preservar vidas e minimizar impactos na saúde pública brasileira.
Redação produzida pela estudante Maria Eduarda, do 3º Ano do Ensino Médio, durante o Projeto A escrita dialética em plataformas digitais, durante o ano letivo 2025.
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A motocicleta no Brasil deixou de ser apenas um meio de transporte individual e passou a ser uma verdade estrela das grandes cidades de alto fluxo, crescimento demográfico e de consumo, seja para o deslocamento das pessoas seja pela grande inovação interna de trabalho. De própria responsabilidade do motoboy, a motocicleta se tornou a rainha da cidade pela eficiência no transporte e pelo menor custo. Essa utilização da motocicleta na verdade denuncia uma grande fragilidade estrutural: muitos usuários de motocicletas se acidentam, o que demanda os serviços de saúde nos hospitais de alta da complexidade.
Segundo dados do próprio Ministério da Saúde, hoje acidentes com motocicletas são os que mais ocupam vagas de internação hospitalar, por causas externas. São grandes impactos no SUS, pelo elevado custo de cirurgia de reabilitação e leito hospitalar necessários aos acidentados.
Portanto, é apenas quando se respeita, no percurso, o direito de ir e vir, que as vias públicas brasileiras se tornam mais seguras, bem como há uma mitigação dos gastos desnecessários com a saúde pública, em decorrência da redução de sinistros de trânsito.
Redação produzida pelo estudante Nathan Sefanyah de Andrade Sá, do 3º Ano do Ensino Médio, durante o Projeto A escrita dialética em plataformas digitais, durante o ano letivo 2025.












