CAMINHOS ENTRELAÇADOS

Fanfic baseada em Titanic, filme de longa-metragem dirigido por James Cameron.

Autora: Maria Clara Cardoso Silva, 2º B

Capítulo 6 – A TRAGÉDIA

Ao passo que Rose se apaixonava por Jack, ela se sentia cada vez mais livre, uma coisa que nunca conseguiu ser, isso continuava encantando-a. Rose sempre andou de cabelos presos, roupas chiques, mas agora… agora, ela se sentia livre!

Jack e Rose saíram do convés e foram ao subterrâneo do navio, onde tinha máquinas que movimentavam o navio.

Rose: Eu nunca tinha vindo aqui, Jack.

Jack: Por isso mesmo eu trouxe você aqui, para fugir um pouco da rotina.

Rose: É… às vezes, é bom, já que é muito difícil eu sair da rotina.

Jack: Isso vai mudar em breve.

Rose: Ah, é? Por quê?

Jack: Mas, é claro, quando você deixar o metidinho do Cal para se casar comigo.

Rose: Tá bom. Eu não quero mais falar sobre isso. Vamos ver o porão do navio.

Depois que eles visitaram todo o porão, resolveram voltar para a parte superior. Nesse momento, Cal e seus capangas já estavam à procura dos dois.

Cal: Eu quero que vocês os encontrem, nem que tenham que revisar o navio todo!

Capangas: Sim, Senhor!

Depois de um tempo, conseguiram encontrá-los.

Cal: Onde vocês estavam?

Rose: Não começa, Cal, por favor!

Cal: Como assim, não começa, Cal?! Você sai com esse pobretão e não diz nem para onde vai. Você acha que vou deixar assim?

Rose: Primeiro, respeita o Jack. Segundo, eu e ele não estávamos fazendo nada de mais, a gente só estava caminhando por aí.

Cal: Você acha que eu vou cair nessa conversa idiota?

Rose: Já chega, Cal!

Enquanto eles estavam discutindo, Cal conseguiu colocar um colar no bolso de Jack e fingiu que ele o tinha roubado. Então, Jack foi preso com algemas num dos quartos.

Mais tarde, o capitão tinha avistado um iceberg que estava próximo ao navio. Eles fizeram de tudo, mas os dois se chocaram, e uma parte do navio foi quebrada, o que deu início à inundação. Os trabalhadores do porão entraram em desespero. Todas as portas à prova d’água foram fechadas. Rose saiu correndo atrás do Sr. Joseph (dono do navio).

Rose: Eu vi o iceberg e estou vendo nos seus olhos. Quanto tempo temos?

Joseph: Uma ou duas horas, no máximo!} – disse nervoso.

Rose saiu correndo até as cabines da terceira classe. Mas, quando chegou lá, já estava tudo inundado. Tomou coragem e foi atrás de seu amor. Rose gritava por Jack. E Jack escutou-a, conseguindo encontrá-la.

Rose: Jack! Você está bem? – correu até ele e abraçou-o preocupada.

Jack: Estou sim. Melhor agora com você aqui.

Eles se abraçam, e Rose percebe que Jack está algemado a uma barra de ferro.

Jack: Rose, vê se alguma dessas chaves serve. Se não estiver enganado, é uma pequena prateada.

Rose não encontrou, então foi buscar ajuda. Ela saiu, e, ao voltar, o nível da água havia aumentado, tendo, portanto, a necessidade de passar pelo corredor pendurada nas barras que estavam no teto. Assim, chegou na cabine, onde estava Jack, trazendo um machado, o que não era nada bom, ou talvez fosse…

Jack: Rose, bate nessa madeira para ver a sua mira.

Rose bateu, e os resultados não foram bons.

Rose: Não foi muito legal, não é?

Jack: É, não foi.

Rose: Mas vou tentar de novo e, dessa vez, vai ser na algema.

Jack: Rose, meu amor, é melhor você tentar em outra coisa, pelo amor de Deus!

Rose: Jack, eu vou conseguir desta vez. Confia em mim.

Jack: Tá bom, já que eu não tenho opção. Então, vou contar até três, e você vai.

Rose: Beleza.

Jack: 1, 2, 3 e já!

Jack fecha os olhos com toda a força que ele tem. Rose não estava muito confiante, mesmo assim tentou e conseguiu quebrar a algema que prendia Jack.

Jack: Parabéns, meu amor, eu sabia que você iria conseguir.

Rose, Uhum, sei…

Então os dois foram em busca de saída, mas os funcionários proibiram a saída dos de classe mais baixa. Eles tentaram outro corredor e encontraram uma porta que tinha acabado de trancar. Desesperados, gritaram por ajuda, e apareceu um funcionário que tentou ajudá-los a sair dali. Mas, cada vez, a água aumentava. As chaves usadas para tentar abrir a porta caíram no chão, mas Jack nadou e as pegou. Finalmente, após muita luta, conseguiram abrir. Eles saíram nadando, pois estava muito cheio. Momentos depois, chegaram ao convés, onde Jack colocou Rose no bote. Vendo que Jack não a acompanharia, ela pendurou-se no navio, o que fez Jack voltar.

Jack: Rose, não… Vá, por favor!

Rose: Não, não vou sem você.

Mas, de repente, o navio começou a afundar mais e mais. E não era mais possível alguém ir para para bote algum. O navio ficava cada vez mais inclinado. Jack e Rose se penduraram nas grades do navio e ficaram abraçados. O navio já estava de cabeça para baixo, e foi afundando, afundando cada vez mais. Quando chegou ao fim, Jack e Rose foram para o mar, flutuando. Jack encontrou uma porta boiando e colocou Rose em cima.

Rose: Vem, Jack. Agora você.

Jack: Não dá para aguentar. Eu vou ficar bem.

Rose: Jack, por favor, vem logo. Você vai congelar, a água está muito gelada.

Jack: Está bem.

Rose ajuda Jack a subir na porta. Os dois acabaram ficando lá por um tempo. De repente, passou um bote e Rose chamou Jack.

Rose: Jack, Jack, acorda. Te, um bote próximo a gente.

Jack: Não sei, sinceramente, não sei, mas o importante é que a gente está junto, e vamos superar isso, está bem?

Rose: Uhum.

Enquanto os dois observavam a Estátua da Liberdade, um policial os parou e perguntou.

Policial: Qual o nome da senhorita?

Rose: Rose Dewitt.

Policial: E do senhor?

Jack: Jack Dawson.

Morreram milhares de pessoas dessa tragédia, inclusive Ruth (mãe de Rose) e Cal.

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