OPINIÃO: COMBATE AO BULLYING NO BRASIL

Por: Mariana Soares de Oliveira, Yasmin Herculano, Adriely Elisbão Cabral, Jocélia Monte de Almeida, Almir Oliveira Bezerra, Lucas da Costa S. Cândido, João Paulo Clementino Ferreira (2º E)

Segundo Coelho Neto, escritor brasileiro, “é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”. Neste contexto, observa-se que muitos comportamentos inadequados, como o bullying, reproduzidos na escola são reflexos do ambiente familiar. Dessa forma, é necessário discutir sobre como as interações com outras pessoas seja na escola ou em casa podem afetar diretamente o psicológico de crianças e adolescentes.

Primeiramente, é nítido que a sociedade impõe certos padrões que limitam a capacidade de acolher as diferenças. No filme “Escritores da Liberdade”, por exemplo, conta a história de uma turma de alunos – que tinha um histórico de criminalidade e conflitava entre si com a prática de atos de violência física e psicológica. Na realidade, esses confrontos acabam causando problemas mentais, sendo eles a falta de autoestima e medo de se expressar, negligenciados pelos pais.

Em segundo plano, deve-se enxergar os efeitos maléficos do bullying no corpo social. Para o sociólogo Émile Durkheim, as maneiras de agir, de pensar e de sentir exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem. Sendo assim, é notável que esse tipo de comunicação violenta interfere no desenvolvimento psicossocial.

Portanto, é de fundamental importância que o corpo escolar tenha mais responsabilidade com a saúde mental de seus alunos, isto é, adicionar aulas de conscientização sobre o bullying. O Ministério da Educação será responsável por sistematizar, nas classes, palestras duas vezes na semana, que ajudarão os alunos a melhorar o conhecimento pessoal, aprender a lidar consigo mesmos e a respeitar os outros.

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