Sobre: Noites Brancas, de Fiódor Dostoiévski
Por: Vinícius Severino Caetano, 1º C
A obra nos traz uma visão sobre a própria vida do autor, de um homem amargurado que, mesmo com o sucesso de seus livros, permaneceu assim até a morte. É possível perceber uma solidão depressiva e um desespero do narrador por alguma coisa que o faça sentir vivo – reflexos do autor – ao ponto de se apaixonar pela primeira pessoa que lhe despertou algum sentimento. O livro é, de certa forma, contraditório, rápido e lento ao mesmo tempo. Quando você se aprofunda e se insere no livro, o tempo passa rápido, mesmo que seja feito para melhor ser lido lentamente. O livro se assemelha bastante aos clássicos como, Drácula, de Bram Stoker, com diálogos gigantes que ocupam quase uma folha inteira, o que lembra as muitas linhas usadas para descrever e detalhar paisagens em Drácula – isso pode ser um ponto negativo para os leitores modernos que são acostumados a leituras mais rápidas e eufóricas. Em geral, o livro é bom. Um plot, no final, particularmente, me pegou… Recomendo para pessoas com paciência o suficiente para refletir. Apesar de o livro ser pequeno, demorei uns bons dias para lê-lo, já que precisei passar uns dias digerindo algumas de suas passagens.