Quando admiro o céu vasto Me recordo da infância de outrora As memórias e experiências nunca gastas Na alma renovam-se como a aurora. Ah, se fosse possível voltar a inocência Tirar a maldade e a astúcia do adulto Se eu fosse um erudito usaria a ciência Transformaria o cosmos, o tudo. Há alguém que sonda o oculto Não há um justo, não dá para esconder Ao menos que queira se arrepender Mente renovada é como um escudo. Um escudo que nos livra da sagacidade Que nos protege da soberba, da impureza Em um mundo onde só há maldade Quero voltar à originalidade, à natureza. Natureza essa para a qual fui criada A natureza da bondade e da compaixão O amor já nos foi evidenciado Não se compara ao que se chama de paixão. Poema produzido pela aluna Janissa dos Santos Silva, Camila Marques da Silva, Marta Janine Freitas dos Santos, do 2º Ano do Ensino Médio, da EEEFM John Kennedy, durante o Projeto INTROSPECÇÃO POÉTICA DE AUGUSTO DOS ANJOS NOS EUS DO SÉC. XXI